terça-feira, 8 de dezembro de 2009

A lista velha do ano velho

"Tenho que me ver tristonho, tenho que me achar medonho. E apesar de um mal tamanho...Alegrar meu coração"

Conheci esse ano uma pessoa que mudou um pouco as minhas perspectivas de vida, tais como odiar a passagem para o ano novo. Não estou dizendo que isso é ruim e que foi ruim conhecê-la, pelo contrário, agradeço eternamente.

Descobri, enfim, que também odeio o ano novo. Todo "31 de dezembro" antes da meia noite sempre foi tão comum, que nem sequer percebia que enfim era aquilo que estava acontecendo. O ano estava passando. Não que eu precisasse refletir sobre a vida, obrigatoriamente, mas acho que eu precisava um pouco disso.
Aquela velha lista, as de sempre, quase nunca realizadas, mas que sempre fazemos, não porque esperamos fielmente cumprir, mas porque já virou tradição de final de ano, só servem enfim para nos animar, dizer que o próximo ano pode ser melhor (já que, afinal, sempre temos que dizer que precisa melhorar).

Para não perder o clima pensei em algumas coisas cuja realização não será (talvez) sequer cogitada a partir do dia 1º de janeiro:

1. Estudar mais.
2. Independência interior (nem queira entender o que considero ser isso);
3. Correr todos os dias;
5. Ler mais;
6. Filmes;
7. Falar melhor em público, sem gaguejar;
8. Ver a solidão como algo bom;
9. Perder menos tempo com futilidades;
10. Fazer menos planos (leia-se listas). Agir mais.

Não custa tentar ser otimista, né?!

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